A Anemia e Hereditária e Sem Cura?

11/11/2020

Como feita a pergunta, é sim uma doença sanguínea hereditária que acontece por conta de uma mutação dos glóbulos vermelhos do sangue. No período de crise, as hemácias modicam o seu formato, as células da membrana são alteradas e sua forma torna-se parecida com uma foice - daí o nome falciforme. Estes glóbulos rompem-se mais facilmente e causam a anemia. É uma doença grave que, infelizmente, não tem cura e que pode trazer implicações sérias e até mesmo levar a morte caso não tenha assistência adequada.

Esse tipo de anemia acontece quando a pessoa herda duas cópias anormais do gene da hemoglobina de seus pais, uma de cada. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo. Os primeiros sintomas costumam surgir entre os 5 e 6 meses de idade. E a expectativa de vida de pessoas com anemia falciforme pode variar entre 40 e 60 anos.

    A anemia falciforme é caracterizada principalmente por anemia hemolítica crônica e a presença de fenômenos vaso-oclusivos que levam a crises dolorosas agudas e à lesão tecidual crônica e progressiva.

A crise de dor é o principal sintoma. As articulações e ossos são os locais mais afetados, mas essas crises podem atingir qualquer parte do corpo, com variação de tempo de duração. Em crianças, a primeira manifestação de dor decorre de um processo inflamatório que provoca inchaço nos tornozelos, nos punhos, nos dedos ou nas articulações. Esses sinais são conhecidos como síndrome mão-pé ou dactilite.


Transplante de Medula Óssea
Transplante de Medula Óssea

A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por "tutano". A medula óssea desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das células sanguíneas, pois é lá que são produzidos os leucócitos ou glóbulos brancos - responsáveis pela defesa do organismo, as hemácias ou glóbulos vermelhos - responsáveis pela troca gasosa do organismo, e as plaquetas - que compõem o sistema de coagulação do sangue.

O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias. Consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. É na medula óssea que se localizam as células-tronco hematopoéticas, responsáveis pela geração de todo o sangue. Essas são as células substituídas no transplante de medula.

Atualmente, o Brasil possui o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e Alemanha. São aproximadamente 4.5 milhões de pessoas dispostas a doar sua medula, cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Por meio desse registro, um paciente que precisa de um transplante de medula óssea consegue encontrar um doador compatível e que não seja parente. As chances do paciente encontrar um doador compatível não aparentado são de 1 em cada 100 mil pessoas, em média.

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